Olá pessoal, hoje iremos analisar o uso das annotations @Inject, @EJB e @Resource, na injeção de componentes gerenciados.
Componentes gerenciados são objetos que possuem seu ciclo de vida gerenciado por um ambiente, ou seja, nos desenvolvedores não temos que se preocupar com lógicas de criação, infraestrutura e destruição dos objetos.
Na plataforma Java, é muito comum o trabalho com objetos gerenciados, um exemplo são os famosos EJBs, estes objetos possuem seu ciclo de vida controlado pelo Contêiner Java EE, os EJBs possuem uma infraestrutura complexa, com Segurança, Acesso Distribuído, Thread Safe, Transações, entre outras funcionalidades.
Além dos EJBs, temos vários outros objetos e componentes que são gerenciados pelo Contêiner, vamos listar alguns exemplos:
Uma dependência é quando um objeto precisa de outro para existir, ou seja, precisa de outro para funcionar e executar uma funcionalidade.
De várias formas, mas cada uma delas pode deixar o código com alto ou baixo acoplamento, para seguir as boas práticas de Orientação a Objetos, uma boa classe deve focar na alta coesão e baixo acoplamento.
Agora sabemos como, onde, e quando, aplicar as principais annotations da Plataforma Java EE.
Componentes Gerenciados
Na plataforma Java, é muito comum o trabalho com objetos gerenciados, um exemplo são os famosos EJBs, estes objetos possuem seu ciclo de vida controlado pelo Contêiner Java EE, os EJBs possuem uma infraestrutura complexa, com Segurança, Acesso Distribuído, Thread Safe, Transações, entre outras funcionalidades.
Além dos EJBs, temos vários outros objetos e componentes que são gerenciados pelo Contêiner, vamos listar alguns exemplos:
- JMS: A trabalhar com fila de mensagens em um ambiente Java EE, temos a fila disponibiliza e gerenciada pelo Contêiner, e nós somos responsáveis por criar os produtores e consumidores de mensagens;
- CDI: Uma das grandes novidades do Java EE 6 com certeza foi o CDI (Context Dependency Injection), antes para ter um objeto gerenciado, tínhamos que criar um EJB, mas não é sempre que precisamos de um objeto tão robusto, a momentos que precisamos criar um simples POJO, que terá seu ciclo de vida gerenciado, e irá ser associado em algum escopo como: Request, Session ou Application;
- DataSource: Um DataSource é um exemplo de componente gerenciado que acompanha o Java EE há muito tempo, é uma forma de criamos uma conexão com uma fonte de dados e deixar o Contêiner gerenciar a abertura e fechamento das conexões, muito comum em aplicações que usam persistência através de JDBC.
Injeção de Dependência
Mas como podemos injetar uma dependência dentro das nossas classes ?
Onde entra a Injeção de Dependência ?
A Injeção de Dependência é uma forma de Inversão de Controle que visa deixar sua classe desacopladas de suas dependências, ou seja, ao invés de criar explicitamente o objeto ou chamar uma Factory, ela apenas recebe as dependências já inicializadas e prontas para o uso.
Injeção de Objetos Gerenciados
Quando utilizar @Inject ?
A annotation @Inject pode ser usada para os seguintes tipos de objetos:
- POJO (CDI);
- EJBs (@Local, @LocalBean e no-interface EJB);
- Aplicações rodando em Contêiner Web Profile.
Mesmo os EJBs tendo sua própria annotation de injeção, nos casos acima, podemos usar o @Inject, visando deixar o código mais simples e de fácil migração entre POJO e EJB.
Quando utilizar @EJB ?
A annotation @EJB pode ser usada para os seguintes tipos de objetos:
Quando utilizar @Resource ?
A annotation @Resource é utilizada para objetos que não se enquadram nos itens anteriores, vamos analisar alguns exemplos:
- DataSource (Conexão com fonte de dados);
- SessionContext (Contexto de execução dos EJBs);
- MessageDrivenContext (Contexto de execução dos MDBs);
- UserTransaction (Manipular transações de EJBs com tipo BMT);
- JMS (Manipular filas Queue ou Topic).
Há ainda várias outras aplicações para a annotation @Resource, ela pode também injetar referências para EJBs, Sessões de envio de e-mails, e valores de entrada de ambiente, entre outras coisas, ela é sem dúvida uma das mais importantes da plataforma Java EE.
Agora sabemos como, onde, e quando, aplicar as principais annotations da Plataforma Java EE.
Até a próxima.
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